domingo, 12 de maio de 2013

A Entidade.


Ellison Oswalt é um escritor de romances policiais que acaba de se mudar com a família, para escrever seu novo livro sobre o desaparecimento de uma garotinha, e na casa descobre uma caixa misteriosa contendo fitas caseiras com gravações de assassinatos de algumas famílias.
Ao mesmo tempo que o escritor começa a investigar mas a fundo sobre os assassinatos das fitas, coisas perturbadoras começam a acontecer dentro de casa, o que leva a constantes brigas do casal. A medida que Ellison passa a entender, e acreditar, em tudo o que está acontecendo, sua família já corre grande perigo, e talvez já é tarde demais para salvá-los.
Pessoalmente achei o filme brilhante. Há tempos não assistia um filme realmente assustador, com um roteiro interessante e ainda com um final bom! Confesso que a conclusão foi meio previsível, um pouco antes de terminar pensei "Quero que termine assim assim e assado" e foi o que aconteceu, mas isso não é ruim, muito pelo contrário.
O desenvolver do filme também é bem bacana. As coisas acontecem num ritmo normal, nem muito lento, nem muito apressado, e quando se começa a sacar as coisas, BAM, já é tarde demais e só faltam vinte minutos de filme! Também gostei muito dos personagens, exceto pelo filho deles, achei todos bem reais. Adorei a personalidade do policial "Fulano de tal", o jeito e as coisas que ele falava. Os diálogos das discussões foram bem convincentes, com coisas que falamos mesmo, te deixa sem saber de qual lado ficar, sem saber que está certo ou não. E nas cenas de "susto", Ethan Hawke foi muito natural, da até pra achar graça dele, depois que o nosso susto passa.
Super recomendo, tem que prestar um pouco de atenção na história pra sacar toda a ideia dos assassinatos e desaparecimentos, mas nada muito complicado de entender. Pra quem curte sentir um pouco de medo e não quer dormir de noite, assista.

sábado, 27 de abril de 2013

Homem de Ferro 3 (Só pra quem já assistiu!)

Já começo dizendo que esse post vai conter spoilers, não é daqueles posts que eu faço para "recomendar" um filme (como se esse precisasse de alguma recomendação) e sim mais para "desabafar" sobre o filme.
Primeiro de tudo, eu não deveria ter assistido Batman The Dark Knight Rises no dia anterior, por eu considerá-lo BOM DEMAIS, fazendo com que qualquer filme que eu assistisse depois, nesse mesmo gênero, não fosse bom o bastante. Não sei se a intenção do Homem de Ferro foi passar a sensação de desespero colocando um terrorista bombardeando o país e ameaçando o presidente, mas por ter assistido Batman na noite anterior, que consegue sim dar muito desespero, não me convenceu. Fora que eu acho o universo da Marvel muito "alegre e feliz" perto do da DC, pelo menos é o que eu percebo pelos filmes. Claro que tem guerras e vilões sádicos e mortes, mas todos Vingadores, Thor, Homem de Ferro, Homem Aranha, e até os mais antigos do Hulk, tem um ar meio que engraçado e heróico de um jeito animado. Os heróis são legais, admirados, simpáticos, com isso a única coisa que eu percebo é que são filmes para agradar e divertir. Já os da DC tem um lado dark, mais trágico, os heróis não se aceitam ou não são aceitos pelo povo, acho isso mais humano, sei lá.
Comparações a parte, achei o roteiro um pouco forçado. Resumindo (SPOILER ALERT) Killian é um cientista que criou essa tecnologia onde melhora o desempenho humano, podendo até regenerar alguma parte do corpo perdida, e por algum motivo ele precisa do Tony pra ajudá-lo a melhorar a ideia o suficiente para comercializá-la. Pelo menos foi o que ficou claro, não explicaram muito sobre essa tecnologia, as possíveis reações a ela, ou até o mesmo o que aconteceu no final. Enfim, Killian usa um falso terrorista do oriente médio para explicar as explosões que acontecem nas cidades (que são resultado de reações ao uso da tecnologia) e para conseguir "entrar" na casa branca. Porém, Tony, além de não aceitar ajudar Killian antes mesmo de saber do que se tratava, zombou do vilão terrorista Mandarin em rede nacional, fazendo com que sua casa fosse atacada e ele próprio dado como morto, na tentativa de escapar usando apenas uma versão teste de sua armadura. Assim, Tony passa a maior parte do filme longe do seu luxo e conforto, de suas armas e de Pepper, tendo que lidar com crises de ansiedade recém descobertas, e achar um jeito de salvar o país e sua mulher, contando com a ajuda de um garotinho pequeno. Claro, ao longo do filme da pra se divertir e dar muita risada, além de se surpreender com as soluções geniais que Tony arranja para os problemas, e diálogos inteligentes e sarcásticos a todo momento. No fim, uma batalha típica entre "mutantes" (pessoas que usaram a tecnologia, pra mim são mutantes) e armaduras com o "espírito" do JARVIS e lideradas por Tony, onde tem momentos dramáticos com o presidente pendurado no meio de tudo e a quase morte de Pepper, e no final, como esperado, tudo se resolve. Mas o filme todo eu fiquei com a sensação de estar esperando por alguma coisa, que eu achei ser a luta final, mas quando ela terminou, não era isso. O ápice que eu esperava, não aconteceu.
Ouvi muita propaganda e li em muitos lugares sobre os efeitos especiais desse filme. Não sei se o cinema que eu fui tinha uma qualidade menor do que o normal, mas eu  não achei os efeitos nada de especiais, bem normais pra esse tipo de filme. Claro que ver a casa linda do Tony sendo destruída doeu um pouco meu coração, mas realmente não me surpreendeu. Mas até que gostei da cena onde ele salva todas as pessoas que caíram do avião, de um jeito divertido e tenso ao mesmo tempo.
Mas o filme não é de todo ruim, afinal é um filme todinho de Robert Downey Jr., digo, Tony Stark. Nessa continuação, o personagem está tendo que lidar com insonia e crises de ansiedade provocadas pelo último episódio de quase morte em New York (Os Vingadores), além de ter que se virar sozinho pra não só salvar sua mulher, como seu relacionamento também, o que o deixa um pouquinho mais responsável e menos egoísta. Mostraram um Tony mais frágil, mais humano, mas não por isso ingênuo, capaz de dizer não a um garotinho fofo e ainda sair rindo. E preciso admitir, minha cena favorita foi a cena extra no final dos créditos, onde Tony desabafa sobre todos os seus medos e angústias achando que o amigo Dr. Banner pode ajudar, mas o mesmo apenas dormiu enquanto Tony falava sem parar.
Enfim, é um filme como outro, apenas achei mais fraco do que os dois primeiros, talvez quando eu assisti-lo mas vezes me acostumo, talvez foi culpa de estar com o Dark Knight Rises na cabeça, talvez foi culpa do Loki no trailer de Thor 2 ter me distraído, eu não sei. Continuo amando o Homem de Ferro, e ele continua sendo meu super-herói favorito da Marvel, e meu segundo super-herói favorito da vida. Batman ainda domina meu coração.
E Tony, existe um motivo pelo qual os super-heróis costumam manter a identidade em segredo: a segurança de pessoas próximas. Claro que o vilão sempre acaba descobrindo os pontos fracos do mocinho, mas não reclame quando pessoas explodirem sua casa, sequestrarem sua mulher e quase matarem seu amigo, quando meio mundo sabe seu nome e seu endereço.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

A Última Casa.


Mari e Paige conhecem Justin por acaso, que oferece maconha a elas, as levando para um hotel, onde são flagrados pelo pai de Justin, que é um presidiário fugitivo, junto com o irmão Francis e sua namorada Sadie. Os três criminosos decidem então dar um fim nas garotas, mas acabam sofrendo um acidente de carro e depois de muita violência no meio da floresta, começa uma tempestade, os fazendo ter que pedir abrigo em uma casa próxima. Mal sabem eles que pediram abrigo justamente aos pais de Mari, que ao descobrirem quem eles são o que fizeram, resolvem fazer justiça com as próprias mãos.
Achei o filme fantástico! Tem cenas violentas e cheias de sangue do começo ao fim, te deixando tenso, apreensivo e com raiva de verdade. Quando você acha que consegue deduzir toda a história, o roteiro muda e te surpreende. Não conheço muito os atores, mas achei eles muito bons, o pai da garota principalmente. Outra coisa legal também é como conseguiram dosar bem o sangue frio do casal, e ao mesmo tempo os mostrou bem humanos, com um pouco de "receio" na hora de fazer justiça.
Recomendo pra quem curte um bom suspense que prende a atenção, ótimo pra ver com os amigos no fim de semana.

sábado, 23 de março de 2013

O Operário.

Trevor Reznik é um operário que não dorme há mais de um ano, e desde então esse cansaço vem lhe causando problemas sérios como perda de peso, alucinações e falta de memória. Um acidente na fábrica onde ele trabalha começa a colocar sua saúde mental a prova, onde ele acha que esta bem e todos a sua volta estão tramando contra ele, quando na verdade ele é quem esta criando situações e, ao mesmo tempo, se esquecendo das coisas. 
Pra quem não viu ou não gosta de Clube da Luta, esse filme é uma alternativa bacana, se tratando do mesmo assunto principal: insônia. Pra mim, o que surpreendeu mesmo foi a extrema magreza de Christian Bale para o papel, tornando a frase "If you were skinnier you wouldn't exist" (Se você fosse mais magro, não iria existir) a mais memorável do longa.
Apesar de ter uma história um pouco confusa, e você demorar um pouco pra entender, é um filme simples e bem rápido. Te prende pra querer saber o que esta acontecendo, mas não é tão difícil deduzir. Tem filmes melhores, e outros bem piores. Esse, na minha opinião, vale a pena sim, pra refletir um pouco e te fazer valorizar suas noites de sono.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Poder Paranormal.

Mais um daqueles filmes que te fazem quebrar a cabeça tentando entender as coisas e no final te faz dar aquele sorrisinho de "Não acredito que não pensei nisso". Mas nesse caso acho que é em uma escala menor, o final não é tão surpreendente assim. Pelo menos não foi pra mim.
Margaret e Tom são especialistas em desmascarar atividades que aparentam ser paranormais, mas as coisas começam a ficar mais estranhas quando Simon Silver, um vidente cego, resolve voltar ao seus shows de fama internacional. Margaret já tentou investigar Simon uma vez e as coisas acabaram sendo levadas pro lado pessoal, o que leva a ela não querer nem ouvir falar sobre ele agora, muito menos tentar descobrir seu "truque". Acontece que Simon é, aparentemente, um médium de verdade, e acaba despertando o interesse de Tom, o levando a querer investigar Simon, nem que seja por conta própria, o que ele o faz.
As coisas começam a ficar ainda mais tensas quando Simon aceita ser testado pela equipe de especialistas no assunto, e Tom finalmente começa a enxergar o que estava na sua frente o tempo todo. Só resta o mais difícil, que é aceitar a verdade.
Cillian Murphy e Robert De Niro representando, respectivamente, Tom e Simon, conseguem prender suas atenções na tela pra tentar desvendar todo esse mistério, com um roteiro envolvente e bem desenvolvido. E com um final que, além de ser (apenas um pouco) surpreendente, chega até a ser feliz, um desfecho muito bonito e inspirador, na minha opinião.
Recomendo pra quem não tem medo de tentar algo um pouco diferente do normal, e gosta de filmes que nos fazem ficar pensando na vida depois.

O Segredo da Cabana.

Pra quem gosta do gênero suspense, beirando a terror, esse é o filme. Coloco desse jeito pois não consigo classificar como terror mesmo. Pra mim terror é muito mais do que acontece nesse filme, mas enfim.
Cinco amigos vão passar um final de semana em uma cabana no meio da floresta, afim de ficarem livres e afastados de adultos e responsabilidades, mas não imaginam no que estão se metendo. A garota safadinha, o garanhão, o mais cabeça, o doidão e a virgem. Mas não se engane achando que é aquela história típica de serial killer, ou de fantasmas, ou de psicopatas, ou de rituais e demônios, ou de pessoas modificadas radioativamente. É mais que isso, é tudo isso.
Confesso que lá pelo meio comecei a pensar "Que merda é essa que ta acontecendo?" e fiquei um pouco cética, achando que teria um desfecho bem tosco. Mas, chegando ao final, achei o roteiro apenas genial. Uma razão simples, pra um problema grandioso (literalmente, haha) e bem inesperado. E criaram uma maneira ainda mais criativa pra "resolver" esse problema. Pode parecer bem confuso do jeito que eu to tentando falar sobre o filme, mas esse é daqueles que prefiro que assistam e se surpreendam por si mesmos, para garantir a satisfação.
Esse é daqueles filmes que enquanto assiste, vai pensar em mil maneiras de entender toda a história, e quando chegar mais pro final vai simplesmente se surpreender. Disse e repito: é mais do que tudo o que imaginar, é tudo junto.
Recomendo pra quem tem medo de palhaços, zumbis, monstros, vampiros, espíritos, assassinos... Ou pra quem gosta de um bom mistério e um roteiro bem bolado e bem desenvolvido.

domingo, 3 de março de 2013

Um Crime de Mestre.

Ted Crawford (Anthony Hopkins) é um arquiteto muito esperto que é preso logo após ter descoberto que sua esposa o traia, e atirado nela. Sua história se cruza com a do promotor Willy Beachum (Ryan Gosling), que, como esta de saída do atual escritório para um maior e mais importante, aceita pegar o caso de Ted achando que o veredito já está praticamente decidido no culpado.
Mas logo Willy percebe que não será tão fácil, já que a arma do crime não esta compatível com as balas usadas, a confissão do acusado se torna inválida pois o delegado que a tomou é o amante da mulher de Ted, ou seja, esta pessoalmente envolvido no caso e a vítima está em coma sem nenhuma chance de acordar e/ou lembrar do que aconteceu para servir de testemunha.
Assim o promotor começa a ter problemas em começar o novo trabalho ao mesmo tempo que termina o último caso na empresa antiga, e depois de muito tempo sempre ganhando seus casos, começa a ter dificuldades em não só ter que aceitar uma derrota, como deixar um assassino sair impune.
Pessoalmente adorei o filme. Apesar de no começo mostrar o crime acontecendo, te deixa doido em como o assassino não é considerado culpado logo! E mesmo que no começo o promotor é todo cheio de si, é legal vê-lo perdendo a pose ao longo do filme, quando não consegue resolver o caso aparentemente simples. É um daqueles filmes que te fazem ficar pensando e no final te deixam com um sorriso no rosto do tipo "como não pensei nisso antes, é claro!"
E além de tudo, é um filme de duração normal, uma hora e cinquenta minutos. Gostei e recomendo.

85º Academy Awards.

Uma semana depois, eu venho falar sobre os ganhadores do Oscar 2013. Não vou falar de todas as categorias aqui, só as mais importantes que foram mostradas no evento mesmo. E farei no mesmo modelo que o People's Choice, coloco a categoria, os indicados, o ganhador e a minha opinião. Então, vamos lá.

Maquiagem e Cabelo.
- Hitchcock.
- Os Miseráveis.
- O Hobbit.

Juro que achei que ia dar Hobbit, e apesar da maquiagem de Os Miseráveis ser bem boa, estava torcendo muito pra Hitchcock. Conseguiram deixar o Anthony Hopkins A CARA do Hitchcock. Mas enfim, ok.

Figurino.
- Anna Karenina.
- Os Miseráveis.
- Lincoln.
- Espelho, Espelho Meu.
- Branca de Neve e o Caçador.

Apesar de não ter assistido ainda, já imaginei que daria esse filme mesmo. Fiquei feliz por ter ganho e me deu mais vontade ainda de assistir.

Efeitos Visuais.
- O Hobbit.
- As Aventuras de Pi.
- Os Vingadores.
- Prometheus.
- Branca de Neve e o Caçador.

Estava torcendo por Prometheus só porque eu gostei muito do filme e achei que merecia um pouco de reconhecimento, rs. Os Vingadores também tem efeitos muito bons. Ainda não assisti As Aventuras de Pi, mas pelo jeito é bom mesmo.

Fotografia.
- Anna Karenina.
- Django Livre.
- As Aventuras de Pi.
- Lincoln.
- 007- Operação Skyfall.

Essa categoria era uma das mais difíceis, na minha opinião. Eu vi em um blog, não me lembro agora qual, onde mostrava uma cena de cada um dos indicados, e são todos maravilhosos. Mas até que foi legal ver as comparações entre o diretor de fotografia Claudio Miranda (ganhador da noite) com o Lucius Malfoy (de Harry Potter) por causa do cabelo longo e loiro platinado, rs.

Animação.
- Valente.
- Frankenweenie.
- Paranorman.
- Piratas Pirados!
- Detona Ralph.

No quesito visual, achei válido Valente ter ganho, pois a animação dele é realmente fantástica. Mas é que me decepcionei um pouquinho com o roteiro, então acabei pegando uma birrinha com filme. Dos outros só assisti Detona Ralph, então não tinha nenhum preferido mesmo.

Roteiro Adaptado.
- Argo.
- Indomável Sonhadora.
- As Aventuras de Pi.
- Lincoln.
- O Lado Bom da Vida.

Não é novidade que eu estava torcendo pra Argo em todas as categorias possíveis, depois que assisti e me apaixonei pelo filme. E estava até esperando mais por esse prêmio do que o de melhor filme (sei lá por quais motivos na minha cabeça ele era mais importante) então nem preciso dizer o quanto fiquei feliz quando ganhou.

Roteiro Original.
- Amor.
- Django Livre.
- Voo.
- Moonrise Kingdom.
- A Hora Mais Escura.

Nessa categoria eu estava realmente dividida. Apesar de Django ser o meu segundo filme favorito da noite, eu gostei muito do roteiro de A Hora Mais Escura, e estava torcendo pra ganhar esse prêmio. Mas ok, Tarantino mereceu muito.

Atriz Coadjuvante.
- Sally Field (Lincoln).
- Anne Hathaway (Os Miseráveis).
- Jacki Weaver (O Lado Bom da Vida).
- Helen Hunt (The Sessions).
- Amy Adams (O Mestre).

Estava mesmo torcendo pela Anne, fiquei feliz por ela.

Ator Coadjuvante.
- Christoph Waltz (Django Livre).
- Philip Seymour-Hoffman (O Mestre).
- Robert De Niro (O Lado Bom da Vida).
- Tommy Lee Jones (Lincoln).
- Alan Arkin (Argo).

Também estava torcendo muito pelo Christoph, e fiquei muito feliz por ele. Só acho que ele devia ter dividido o prêmio com o Leonardo DiCaprio.

Atriz.
- Naomi Watts (O Impossível).
- Jessica Chastain (A Hora Mais Escura).
- Jennifer Lawrence (O Lado Bom da Vida).
- Emmanuelle Riva (Amor).
- Quvenzhané Wallis (Indomável Sonhadora).

Estava torcendo pela Jessica Chastain, achei a atuação dela incrível em A Hora Mais Escura. Mas Jennifer é uma linda e maravilhosa atriz também, ainda mais nesse filme. E é sempre válido ela receber prêmios só pelo discurso que ela da.

Ator.
- Daniel Day-Lewis (Lincoln).
- Denzel Washington (Voo).
- Hugh Jackman (Os Miseráveis).
- Bradley Cooper (O Lado Bom da Vida).
- Joaquin Phoenix (O Mestre).

Nessa categoria eu só não assisti o Voo, o que me deu a possibilidade de realmente escolher meu favorito. Não achei nada impressionante as atuações do Hugh Jackman ou do Bradley Cooper. Na minha opinião, quem merecia o prêmio era o Joaquin Phoenix, que conseguiu mesmo entrar no personagem de O Mestre. Mas também gostei da atuação do Danel Day-Lewis em Lincoln. Senti falta de uma indicação ao Russell Crowe, nessa ou na categoria de ator coadjuvante. Achei ele bem mais empolgante do que Hugh Jackman em Os Miseráveis. Fora sua voz, que eu me impressionei muito quando o ouvi cantando no musical.

Diretor.
- Michael Haneke (Amor).
- Benh Zeitlin (Indomável Sonhadora).
- Ang Lee (As Aventuras de Pi).
- Steven Spielberg (Lincoln).
- David O. Russell (O Lado Bom da Vida).

Como disse o apresentador da premiação, Seth MacFarlane, o pessoal da academia reconhece o filme Argo, mas não sabe quem é seu diretor. Sem a indicação de Ben Affleck nessa categoria, estava torcendo pro Steven Spielberg mesmo, e valeu ele ter ganho.

Melhor Filme.
- Indomável Sonhadora.
- O Lado Bom da Vida.
- A Hora Mais Escura.
- Lincoln.
- Os Miseráveis.
- As Aventuras de Pi.
- Amor.
- Django Livre.
- Argo.

Depois de todas as categorias, o meu medo era de Os Miseráveis ou As Aventuras de Pi ganhar, em vez de Argo, mas confesso que estava bem confiante. E quando ganhou, juro que cheguei a me emocionar um pouco com o discurso do Ben e fiquei muito feliz mesmo por ter ganho. Assim pelo menos Argo vai ganhar um pouco mais de reconhecimento, mais pessoas vão assisti-lo só pelo fato de ter ganho o prêmio de melhor filme e até alguns cinemas do Brasil vão reproduzi-lo novamente.

Além dos prêmios, achei a apresentação do Seth MacFarlane até que boa, as apresentações musicais foram medianas, mas dou destaque para duas: A apresentação da Catherine Zeta-Jones cantando "All That Jazz" do filme Chicago e o elenco todo de Os Miseráveis cantando as músicas do filme, que me deixou emocionada também.
Então é isso, mais uma premiação pra entrar pra história e a única coisa que digo pra terminar é: Vão assistir Argo!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Argo.

Seis diplomatas americanos conseguem fugir da embaixada norte-americana de Teerã, uma cidade no Irã, quando o prédio da embaixada é invadida por iranianos e islâmicos, exigindo a extradição do ex-governante do país, Mohammad Reza Pahlavi, que esta doente e exilado nos Estados Unidos. Assim, os iranianos e islâmicos mantêm vários reféns no prédio da embaixada e no começo não sabem que aqueles seis americanos fugiram e se refugiaram na casa do embaixador do Canadá. Agora esses americanos precisam de ajuda da CIA para conseguirem sair do Irã vivos.
Na CIA, o especialista em exfiltrações, Tony Mendez (Ben Affleck), tem que arranjar um bom plano para conseguir resgatar os seis diplomatas escondidos, e escolhe a melhor das piores ideias: fingir que esta visitando o Irã procurando por locações para produzir um filme de ficção científica, onde os seis diplomatas ganham identidades falsas se tornando assim parte da equipe técnica do, agora falso produtor, Tony.
No começo pode parecer complicado e chato todo esse papo político de revolução e embaixadas e Oriente Médio, mas o filme é mais do que isso. Apesar de ser um filme tipicamente americano, ele te faz se envolver e torcer pra que eles consigam sobreviver e voltar pra casa, te faz rir com a ideia doida de fazer um filme de mentira enganando a todos, ainda mais quando é um filme de ficção científica sendo filmado no Irã! 
Na minha opinião Ben Affleck é melhor dirigindo do que atuando. Já havia assistido a outro trabalho dele como diretor, em Medo da Verdade (com o amor da minha vida e seu irmão, Casey Affleck, no papel principal) e consegui já ver algumas características em comum entre os dois filmes. Por mais que nos filmes tenham os "mocinhos" por quem você se envolve e torce para que tudo dê certo, Ben os mostra de uma forma humana, onde eles nem sempre são perfeitos. Em ambos os filmes, vidas inocentes estão nas mãos do personagem principal, e este as vezes toma decisões que os põem em risco, mas o faz achando que é o certo, pensando num bem maior.
É um filme que, apesar das suas duas horas de duração, passa rápido e te prende até o final para querer saber no que toda essa loucura vai dar e se eles vão conseguir ou não. Sem dizer que é baseado em uma história real, a operação Argo aconteceu mesmo, Tony Mendez ainda está vivo e no final do filme, na parte dos créditos, é mostrado fotos reais e é contado o que aconteceu com os personagens após o ocorrido.
Confesso que no começo não estava com a mínima vontade de assistir, mas depois de ter ganho na categoria de melhor filme no Bafta (o que é grande coisa, um filme típico da história americana vencer em categorias importantes em uma premiação britânica) eu acabei me interessando. O que eu agradeço, por que o filme realmente me conquistou.
Argo já ganhou os prêmios de melhor filme e melhor diretor no Critics' Choice Awards, melhor filme dramático e melhor diretor no Globo de Ouro, melhor elenco no cinema no Screen Actors Guild Awards e melhor filme, melhor diretor e melhor edição no Bafta. E é, por enquanto, meu favorito ao Oscar desse ano.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Django Livre.

Uma palavra sobre esse filme é o que importa: Tarantino.
Pode esperar trilha sonora característica, diálogos interessantes e divertidíssimos, muito sangue e exageros. Além de uma fotografia apaixonante e até uma história de amor. 
Dr. Schultz (Christoph Waltz) é um caçador de recompensas que compra o escravo Django (Jamie Foxx) prometendo libertá-lo assim que este o ajudar a identificar os irmãos Brittle, que estão sendo procurados por assassinato, e rendem uma boa recompensa sendo capturados, vivos ou mortos. Após o sucesso da captura, Dr. Schultz propõe uma parceria com Django, já que esse se mostrou interessado em ganhar dinheiro matando assassinos e procurados pela lei por aí. Assim tornam-se parceiros e amigos, até que Django conta sua história de amor com Broomhilda e eles partem em busca dela, na famosa fazenda Candyland, tentar fazer algum negócio com o dono, que gosta de ser chamado Monsieur Calvin Candie (Leonardo DiCaprio).
A atuação de todos os atores está maravilhosa, não tem como não elogiar o elenco inteiro. Christoph Waltz consegue te fazer esquecer completamente do personagem mais marcante que interpretou (o cruel Hans Landa de Bastardos Inglórios), e te conquista logo na primeira cena em que aparece. Jamie Foxx convence fácil que ele é mesmo aquele escravo reservado e desconfiado, que se empolga na loja de roupas (uma das minhas cenas preferidas). Não foi dessa vez que Leonardo DiCaprio levou Oscar (nem indicação, coitado), mas também não acho que merecesse mesmo, apesar de muito boa, não foi sua melhor atuação. Tirando a cena, que acho que até quem ainda não viu já sabe, que ele machuca a mão de verdade e continua impecavelmente no personagem.
Mas na minha humilde opinião, Samuel L. Jackson foi quem roubou a atenção só pra ele. Ele interpreta Stephen, o escravo de companhia de confiança do Monsieur Candie, que fica de queixo caído ao ver Django, um negro que não é escravo e sim sendo tratado com respeito. Não tenho nem como explicar, só vendo pra entender a maravilha que esse personagem é. Pra quem conhece Harry Potter, minha irmã comparou ele com o Monstro, o elfo doméstico fiel a família Black, e eu concordo plenamente.
Resumindo, se você gosta de Tarantino, ou é cinéfilo, ou só pretende assistir aos filmes indicados ao Oscar desse ano, ou apenas quer passar duas horas e quarenta e cinco na sala de cinema, você precisa ir assistir Django Livre. Tarantino conseguiu até ultrapassar as já altas expectativas pra esse filme. E só preciso dar minha opinião em mais uma coisa, que só quem assistiu vai entender: como ator, Quentin Tarantino é um ótimo diretor.

Editado: Django Livre já ganhou os prêmios de melhor ator coadjuvante em cinema no Globo de Ouro, melhor ator coadjuvante no Bafta e melhor ator coadjuvante no National Board of Review, sendo nos dois primeiros o ator Cristoph Waltz e no último o ator Leonardo DiCaprio.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A Passagem.

Henry (Ryan Gosling) é um rapaz com problemas e pretende se suicidar em três dias, assim que completar 21 anos. Seu atual psicólogo, Sam (Ewan McGregor) quer fazer de tudo para ajudá-lo, porém se vê com problemas pois quanto mais ele descobre sobre a vida de Henry, mais as coisas perdem o sentido.
Enquanto eu assistia, mil teorias surgiam na minha cabeça: Que o Henry era na verdade imaginação do Sam, e apenas uma forma dele lidar com o passado dele. Ou que Henry estava na verdade morto, junto com seus pais e sua namorada, o que não deixa de ser, em partes, verdade. Pensei que assim que chegasse o final do filme, tudo iria se resolver mas não foi o que aconteceu. Até que chegou no final e eu fiquei com cara de interrogação me sentindo burra, então resolvi procurar por críticas do filme, achando uma que explicou certinho, e me fez mudar de opinião me fazendo pensar: QUE FILME FODA!
Não tem mesmo como eu comentar desse filme sem contar spoiler, então o post é pra quem já viu. Quem não viu o filme e não quer saber antes o que acontece, não leia mais!!!
Tudo não passa de um sonho que o Henry tem logo após sofrer o acidente de carro, que dura enquanto Sam e Lila tentam mantê-lo acordado e vivo, e termina assim que ele morre. Quando sonhamos o sonho parece que dura uma hora, enquanto dormimos por uns dez minutos. Fora que no sonho nada faz sentido algum. Até aí tudo bem, mas aí pensei: Como o Henry sabia de tudo da vida do Sam e da Lila juntos, se eles na verdade se conheceram ali no momento do acidente? E como ele podia saber sobre tudo aquilo, sendo que no "sonho" todo aconteceu no ponto de vista do Henry? Resposta: Nada era real. Lila não era artista e sim, enfermeira. Tudo o que aconteceu no filme inteiro foi fruto da imaginação de Henry, baseado nas últimas coisas que ele viu: o acidente, seus pais e sua namorada morrendo, Sam e Lila tentando ajudá-lo, todas aquelas pessoas em volta querendo saber se ele estava bem, e até o garotinho com o balão que aparece umas quatro vezes ao longo do filme/sonho perguntando pra mãe se aquele homem iria morrer.
É até um filme muito simples, se for parar pra pensar. Que te faz quebrar a cabeça tentando entender o que realmente está acontecendo pra no fim você descobrir que nada está acontecendo na verdade, rs. Acho até que foi um grande risco que o diretor correu, produzindo esse filme, mas agradeço imensamente porque foi um dos melhores que eu já vi, nesse estilo.
Então é claro, pra quem gosta de filmes que mexem com o psicológico, ou que não são exatamente o que parecem ser, recomendo assistir A Passagem.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Os Infratores.

Esse foi outro filme que eu peguei pra assistir só por causa de um ator, mas dessa vez, Tom Hardy. Acho que ta na hora de eu falar dos meus atores favoritos e seus filmes, num post separado.
Enfim, Os Infratores conta a história dos irmãos Bondurant - Howard (Jason Clarke), Forrest (Tom Hardy) e Jack (Shia LaBeouf), onde de acordo com uma lenda, são imortais. Eles, junto de um amigo, mantém um bar como fachada para atividades ilegais. O filme gira em torno basicamente de Jack tentando conquistar o seu espaço e aprendendo a se defender na marra, e Howard e Forrest tendo que lidar com o novo policial, Charlie Rakes (Guy Pearce), que quer uma parte do lucro feito de seus contrabandos em troca de não denuncia-los. Além disso, tem o mafioso Floyd Banner (Gary Oldman), que por mim poderia ter aparecido bem mais, mas aparece apenas para matar pessoas aleatórias.
Ah sim, e tudo isso se passa em 1931, época de Lei Seca. Mas basicamente a única coisa que eu posso afirmar sobre o filme é mortes e sangue, quase a lá Tarantino, mas um pouco menos. Falam que o gênero é drama, mas eu não consegui não me empolgar a cada vez que Jack ou Forrest estão apanhando, quase morrendo e aparecem "dias seguintes" perfeitamente vivos e saudáveis, o que acontece umas três vezes com cada um, ao longo do filme.
Preciso confessar que achei que seria chato, dramático e parado, mas me surpreendi completamente. Você não consegue assistir sem ficar com raiva do Rakes, sem torcer pro Forrest não morrer, ou pro Jack conseguir ficar com a moça que ele gosta. Achei até bem divertido, e apesar de ter uma hora e cinquenta minutos de duração, passa rápido que você nem vê e termina muito satisfeito.

Meia-Noite em Paris.

Confesso que baixei esse filme pra assistir só porque sabia que tinha o Tom Hiddleston no elenco. Desde o papel dele como Loki quis assistir outros filmes com ele e achei Meia-Noite em Paris. Enfim, estou divagando, o assunto é o filme, e não o ator.
Meia-Noite em Paris tem o único propósito de te fazer se apaixonar por Paris. Se você já gosta de Paris, vai adorar o filme. Se não gosta, vai passar a gostar. Como personagem principal, Gil (Owen Wilson) é um escritor de roteiros e acompanha a noiva em uma viagem de negócios do sogro até Paris. Acontece que Gil já é completamente apaixonado pela cidade e pretende se mudar pra lá pra terminar de escrever seu primeiro romance. Só que sua noiva Inez (Rachel McAdams) não gosta muito da ideia, e ao longo do filme ele tem que descobrir o que é mais importante pra ele e tomar a decisão certa de sua vida.
Durante uma noite, Gil sai pra caminhar pela cidade e bem a meia-noite pega carona em um carro fazendo uma "viagem" direto pros anos vinte, assim o levando a festas onde entre os convidados estão intelectuais e artistas da época como F. Scott Fitzgerald (Tom Hiddleston *-*), Ernest Hemingway, Salvador Dalí (Adrien Brody), Pablo Picasso entre outros. Nessas viagens ele faz amizade com essas pessoas, começa a ter mais inspiração para seu livro e também passa a ter duvidas em relação ao seu casamento que está próximo.
É um filme encantador, super divertido reconhecer os artistas, e ver como eram suas vidas, como surgiam as ideias. Super recomendo, adorei assistir, e acho até meio impossível assistir a esse filme sem depois ter vontade de largar tudo e ir viver de passeios a arte em Paris.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Sucker Punch.

O filme se passa na década de 50 onde uma garota é internada em um sanatório pelo próprio padrasto gananciosa que quer ser o único herdeiro da fortuna deixada por sua mãe. Baby Doll, como é chamada, passa a criar uma realidade secundária, onde o sanatório é um bordel, e ela e suas colegas são, além de dançarinas, guerreiras em um outro mundo cheio de monstros, samurais, dragões e robôs.
É um filme bem divertido, no estilo steampunk (aquele que mistura o passado com futuro), visualmente impecável e enredo interessante. Mostra como a garota usa a imaginação pra escapar da dor da realidade, mas ao mesmo tempo consegue arranjar um jeito de, pelo menos tentar, escapar do sanatório. Sem dizer na vontade de fazer cosplay das garotas, que além de lindas, cada uma tem um visual super marcante e figurino de dar muita inveja.
Quem gosta de fantasia, lutas e garotas lindas, precisa assistir esse filme pra ontem!

As Vantagens de Ser Invisível.

Essa semana, li e assisti o livro/filme. Gostei bem mais do livro, mas vou falar um pouco da diferença dos dois. Pra quem não sabe, fala de um garoto chamado Charlie que esta pra entrar no Ensino Médio, depois de ter perdido seu melhor amigo que se matou recentemente. Além disse, Charlie já teve alguns problemas quando criança e teve que ficar uns tempos no hospital, ele tem um pouco de dificuldade em, como seu professor diz, "participar". Na escola ele conhece Patrick e Sam, que são irmãos e já do último ano, e acaba ganhando a amizade deles. No filme mostra mais como Sam ficou com um pouco de dó depois de saber que o melhor amigo de Charlie se suicidou, eu achei isso estranho porque por melhores que sejam suas intenções, parece que ela virou amiga de Charlie por pena. No livro não chega a mencionar que ela saiba disso. Além disso, eu achei que no filme, só o personagem de Patrick e Charlie ficaram exatamente como eu imaginei, todos os outros não passam a mesma imagem do que no livro.
Eu gostei de que no filme eles manteram as cartas que o Charlie escreve, que é a forma como acontece a narrativa no livro. E no filme também eles só contaram o que aconteceu com Charlie quando criança, mais pro final, no livro logo no começo ele já conta sobre sua tia.
É sempre legal ver a história que você leu nas telas, as vezes tem coisas que eu acho difícil de imaginar nos livros e outras os filmes conseguem reproduzir exatamente como eu imaginei. É claro que o filme nunca vai ser cem por cento idêntico ao livro, mas eu acho que deve pelo menos passar a mesma mensagem sobre tudo, o que só aconteceu com A Névoa do Stephen King que eu achei o filme ótimo em relação a história que eu li. Nem as histórias de Harry Potter ou qualquer outro livro/filme que eu já vi até hoje, conseguiram isso.
Recomendo o filme, mas o achei um pouco bobo, simples. Leia o livro que é bem mais intenso e mergulha mesmo na cabeça de Charlie te fazendo entender um pouco de porque ele é desse jeito. Mas é claro, ambos livro e filme são emocionantes suficiente pra te fazer lamentar sobre as coisas ruins que acontecem, e modificam as pessoas.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

People's Choice Awards.

Pelo blog ser bem pessoal, e só sobre filmes, acho digno falar também sobre premiações. Não vou sair procurando e falando de todas as premiações existentes, apenas aquelas que eu acho importante ou tenho vontade de acompanhar. Bom, vou começar pelo People's Choise Awards, que aconteceu no último 10/01.
Essa premiação, pra quem não sabe, é baseada no gosto popular (People's choice = escolha do povo), aqui é o público quem vota pra escolher quais são os melhores filmes, atores, e séries. Ou seja, o ator que ganhou o premio na categoria de Melhor Ator não é necessariamente melhor em qualidade, e sim o que tem mais fãs desocupados, rs.
Vou colocar aqui os indicados (e ganhadores em destaque) apenas da categoria Cinema (porque o blog é sobre filmes e eu acompanho e gosto mais de filmes do que de séries), e junto também digo quais categorias concordei com o prêmio e quais não.

Filme favorito.
- O Espetacular Homem-Aranha.
- Vingadores.
- Batman, o Cavaleiro das Trevas Ressurge.
- Jogos Vorazes.
- Branca de Neve e o Caçador.

Não assisti Branca de Neve e o Caçador, mas não tenho como escolher mesmo. Fico muito dividida entre Vingadores e Batman, ambos são filmes muito bons que eu amo muito. Gostei de Jogos Vorazes ter ganho, é realmente um filme ótimo.

Melhor ator.
- Channing Tatum.
- Johnny Depp.
- Joseph Gordon-Levitt.
- Robert Downey Jr.
- Will Smith.

Ator por ator, gosto mais do Johnny Depp, não tem como compará-lo com esses outros. Mas ultimamente, o Robert Downey Jr. (vulgo Tony Stark) anda merecendo, então, gostei.

Melhor atriz.
- Anne Hathaway.
- Emma Stone.
- Jennifer Lawrence.
- Mila Kunis.
- Scarlet Johansson.

Esse é muito difícil mesmo, pra mim. Anne, Emma e Jennifer (íntima) fizeram papéis ótimos e ganharam meu coração. Mas eu sou apaixonada pela Mila e Scarlet há um tempo. Complicado.

Melhor ícone de cinema.
- Emma Thompson.
- Maggie Smith.
- Meryl Streep.
- Michelle Pfeiffer.
- Susan Sarandon.

Merecidíssimo. Se tem uma mulher que é sinônimo de cinema, pra mim, é a Meryl Streep. Cheia de indicações (dezessete!) ao Oscar e três prêmios, é uma atriz fantástica.

Melhor filme de ação.
- O Espetacular Homem-Aranha.
- Vingadores.
- Batman, o Cavaleiro das Trevas Ressurge.
- Jogos Vorazes.
- Homens de Preto 3.

Novamente nesse dilema. Mas acho que no quesito 'ação', Jogos Vorazes é o melhor mesmo.

Melhor ator em filme de ação.
- Chris Evans.
- Chris Hemsworth.
- Christian Bale.
- Robert Downey Jr.
- Will Smith.

Atores em filme de ação, acho até que prefiro Chris Evans e Will Smith, viu. Mas isso também porque só assisti o Chris Hemsworth como Thor, então...

Melhor heroína.
- Anne Hathaway.
- Emma Stone.
- Jennifer Lawrence.
- Kristen Stewart.
- Scarlet Johanson.

Não acho a personagem da Jennifer uma heroína. Não assisti a Kristen como Branca de Neve, mas dessas daí, como heroína, acho que a Scarlet merece mais.

Melhor comédia.
- Anjos da Lei.
- Sombras da Noite.
- A Escolha Perfeita.
- Ted.
- O Que Esperar Quando Você Está Esperando.

Nem preciso dizer do que eu acho do filme Ted né? Não assisti Anjos da Lei, então desses, preferiria A Escolha Perfeita, mesmo <3

Melhor ator de comédia.
- Adam Sandler.
- Ben Stiller.
- Channing Tatum.
- Will Ferrel.
- Zach Galifianakis.

Acho que gosto mais do Ben do que do Adam. Mas ok.

Melhor atriz de comédia.
- Cameron Diaz.
- Emily Blunt.
- Jennifer Aniston.
- Mila Kunis.
- Reese Whiterspoon.

Como comédia, acho que empata bastante a Cameron com a Jennifer.

Melhor filme dramático.
- Argo.
- Um Homem de Sorte.
- Magic Mike.
- As Vantagens de Ser Invisível.
- Para Sempre.

Não assisti nenhum, não tenho como opinar.

Melhor ator de drama.
- Bradley Cooper.
- Chaning Tatum.
- Jake Gyllenhaal.
- Liam Neeson.
- Zac Efron.

Não assisti nenhum dos filmes que eles atuaram pra essa indicação. Como ator de drama, prefiro o Liam Neeson.

Melhor atriz de drama.
- Charlize Theron.
- Emma Watson.
- Keira Knightley.
- Meryl Streep.
- Rachel McAdams.

Também não assisti nenhum dos filmes que elas atuaram pra essa indicação. Como atriz de drama, prefiro a Meryl Streep.

Melhor franquia.
- Vingadores.
- Batman, o Cavaleiro das Trevas Ressurge.
- Jogos Vorazes.
- Madagascar.
- Homem-Aranha.

Prefiro nem começar a discutir isso aqui, sério. Sou muito (extremamente) ligada emocionalmente com Batman, então não rola discutir nada que envolva os filmes dele. Tirando Batman, e como franquia, prefiro Jogos Vorazes mesmo.

Melhor ator em filme de super-herói.
- Andrew Garfield.
- Chris Evans.
- Chris Hemsworth.
- Christian Bale.
- Robert Downey Jr.

Como eu disse antes, Batman amor eterno. Mas como ator de super-herói, fico muito entre Chris Evans porque, fala sério, ele consegue ser Tocha Humana de um jeito, Capitão América de outro e Nick (do filme Heróis) de outro jeito completamente diferente, e Robert Downey Jr, porque ele se fundiu com Tony Stark de uma maneira que nem ele mesmo consegue dizer se é o Robert que faz papel de Tony, ou Tony que faz papel de Robert.

Melhor química.
- Emma Stone/Andrew Garfield.
- Jennifer Lawrence/Josh Hutcherson.
- Kristen Stewart/Chris Hemsworth.
- Rachel McAdams/Chaning Tatum.
- Scarlett Johansson/Jeremy Renner.

Emma e Andrew, por favor. Em relação a personagem, acho que a Viúva Negra e o Gavião Arqueiro tem muita química, mas os atores, nem tanto. E vejo o contrário, no caso da Jennifer e Josh, os atores conseguiram uma ligação linda, mas seus personagens nem tanto. Já a Emma e o Andrew são completos! Ambos personagens e atores são maravilhosos juntos, muito amor <3


Então é isso. Fevereiro que venha a mais importante e respeitada premiação, o Oscar.

Guerra é Guerra.

Tuck e FDR trabalham pra CIA como espiões, e também são amigos desde infância, mas a amizade deles é posta a prova quando acabam se apaixonando pela mesma mulher. Tuck cansou de ficar sozinho e conseguiu um encontro com Lauren, através de um site de relacionamento, e FDR acaba conhecendo Lauren também, e se apaixonando. Quando descobrem que estão interessados na mesma mulher, decidem os dois tentar conquistá-la e deixá-la escolher com quem ficar, mas com algumas regras pra não perderem a amizade de tanto tempo.
Mas as coisas não são tão simples como parece e eles decidem "trapacear" um pouco, utilizando seus recursos de espiões, como câmeras e microfones no apartamento de Lauren, e buscas em seu passado, para fazê-la se apaixonar por eles. Além de fazerem tudo o que ela mais gosta, Lauren fica dividida entre as qualidades dos dois, FDR é mais intenso e charmoso, e Tuck mais romântico e carinhoso, e fica saindo com os dois por um tempo.
É um filme bem divertido, e eu notei como eu gosto de filmes do ponto de vista masculino, pra variar um pouco. É legal vê-los falando que gostam dela, que querem conquistá-la, e da muito inveja dela, pois além de lindos (Chris Pine e Tom Hardy, né) eles a levam pra andar de conversível, pra brincar em trapézios, exposição do artista favorito dela, tudo o que ela mais gosta. E super legal também ver como os dois são tão amigos, protegem e sentem falta um do outro.
Adorei assistir, me apaixonei mais ainda pelo Tom Hardy (e tem como não se apaixonar?), dei risada e me diverti. Não gostei tanto da conclusão do enredo, mas a cena final salvou bastante deixando aquela sensação gostosa de quando se acaba de assistir um filme bom.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A Mentira.

Ouvi falar desse filme apenas pelo nome original, Easy A, e procurei assistir. É sobre uma garota, Olive (Emma Stone), que se considera invisível no colegial. Sua vida começa a mudar quando ela mente pra melhor amiga, contando que perdeu a virgindade com um cara da faculdade, e outra garota ouve espalhando a história pra escola inteira. Até aí Olive não achou ruim, mesmo quando alguns garotos nada populares pediam para ela fingir que saiu com eles em troca de vales-presente, pois assim pelo menos ela era conhecida na escola inteira. Mas as coisas começam a complicar quando sua melhor amiga para de falar com ela, um cara tenta realmente transar com ela em troca de dinheiro, e um rumor que ela passou uma doença sexualmente transmissível para o namorado de uma garota se espalha.
Apesar das confusões é um filme bem divertido, não tem como não rir do comportamento dos pais de Olive que aceitam numa boa no caso dela namorar um gay ou quando ela muda um pouco suas roupas. É daqueles filmes que você fica com vergonha alheia das coisas que acontecem com a personagem, e torce pra que tudo se arrume no final. E vale muito a pena ver no final como ela faz para fazer com que a escola toda pelo menos ouça seu lado da história.
Um filme gostoso e fácil de assistir com as amigas numa tarde, recomendo.

A Escolha Perfeita.

Beca é uma garota comum que sonha em ser Dj e se mudar pra Los Angeles, porém seu pai não acha que é uma profissão decente e a manda pra faculdade na esperança de fazê-la mudar de ideia. Na faculdade Beca conhece um grupo de garotas, The Barden Bellas, que apostam no visual perfeito e se apresentam tocando músicas apenas com a boca, e aceita entrar pro grupo quando uma de suas integrantes a ouve cantando no chuveiro. Beca com sua personalidade forte, encontra dificuldades com a líder do grupo, e ao mesmo tempo, acaba fazendo amizade com um garoto, Jesse, que faz parte do grupo rival de cantores.
É um filme leve, com comédia fácil de aceitar e bem divertido. Beca é uma mistura de 'garota revoltada' com 'garota desastrada', o grupo Bellas não é tão normal assim e Jesse não é o garoto dos sonhos. Não é um filme típico americano, mas que consegue te envolver numa tal maneira, que até da vontade de cantar junto. Sem falar no romance que acontece entre Beca e Jesse, dando aquela vontade de viver dentro do filme.
Me apaixonei pelo filme, já assisti umas quatro vezes em um mês, super recomendo.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Valente.

A primeira vez que eu ouvi falar desse filme, e vi a foto da personagem principal Merida, achei que seria sobre a garota rebelde que ninguém acredita que ela consegue alguma coisa e ela acaba provando pra todos que é muito mais do que isso. Confesso que me decepcionei.
Valente conta a história de Merida, uma princesa (sim, não parece, mas ela é uma princesa) dos tempos medievais da Escócia, e sua mãe fazendo o maior esforço pra educa-la pra quando for se tornar rainha (sim, tipo O Diário da Princesa). Acontece que Merida não é do tipo 'garotinha', gosta  mesmo é de deixar os cachos solto, comer um monte e seu maior hobbie é arco e flecha. Mesmo assim, pra manter a tradição do reino, sua mãe insiste em um jogo onde três primogênitos de senhores das terras próximas participarão, onde o prêmio é casar-se com a princesa. Merida não aceita, foge, encontra uma bruxa e pede ajuda pra mudar o seu destino, com um feitiço. Mas esse feitiço não é exatamente o que ela esperava.
Não vou contar o que acontece, mas eu me decepcionei bastante. No final da pra 'aceitar' o que acontece no meio, o tal do feitiço que eu achei ridículo, mas não o justifica. E a conclusão do filme ficou muito vaga, não se explica o que realmente ficou resolvido. O enredo tem erros explícitos e os personagens não são muito bem desenvolvidos. Pra não dizer que é de todo ruim, os trigêmeos irmãos de Merida são uns fofos, e a animação é surpreendente. Os traços da personagem principal são quase humanos, e o cabelo dela é uma maravilha a parte.
E claro, da pra emocionar, o que podíamos esperar, é a Disney. Mas minha opinião sincera é que não passa de um Irmão Urso, só que sem a comédia.